A prefeitura de Santa Maria e a Corsan informaram, na noite desta terça-feira, que o Laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) atestou que não foram detectados vestígios de Toxoplasma gondii, protozoário que transmite a toxoplasmose, nas amostras de sangue e de tecidos provenientes de um bioensaio, exame que investiga a presença de protozoário na água após testes em organismos vivos (animais em laboratório). Conforme o laudo, o bioensaio foi realizado entre os meses de fevereiro e março de 2020 e posterior análise dos tecidos dos animais.
Novos testes podem confirmar ou descartar infecção de toxoplasmose pela água
O exame foi realizado durante a investigação das causas do surto de toxoplasmose que ocorreu no município em 2018 e em função da testagem positiva para um DNA do protozoário toxoplasma em quatro das 26 amostras colhidas. Apesar de o protozoário não ter sido identificado nas amostras avaliadas, serão mantidas as ações elaboradas pelo Ministério da Saúde. São elas: monitoramento parasitológico da água bruta para abastecimento, com análises quinzenais e mensais; monitoramento da qualidade da água filtrada, com análises mensais dos dados de turbidez; e implantação do Plano de Segurança da água, que está em fase de elaboração.
TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
A prefeitura reitera que seguirá cobrando da Corsan o cumprimento de todos os parâmetros de tratamento e distribuição de água para a população de Santa Maria previstos na legislação. A limpeza dos reservatórios de diferentes bairros de Santa Maria operados pela Corsan segue o cronograma anual, com o próximo procedimento a ser realizado em setembro de 2020. A Companhia, por sua vez, reforça, ainda, a necessidade de limpeza dos reservatórios domiciliares a fim de que a segurança seja estendida a todos os imóveis que possuem reserva de água.
*Com informações da assessoria de comunicação da prefeitura de Santa Maria